Rafael Manzano Martos, arquitecto, académico e professor de História da Arquitectura, dedicou a sua vida ao estudo do Classicismo, tanto no Ocidente como no mundo islâmico, restaurando diversos monumentos em Espanha e realizando una Arquitectura que, dentro da modernidade imposta pelo nosso tempo, nunca renunciou aos valores do legado clássico.
Como defensor dos mencionados valores, Rafael Manzano Martos foi o vencedor do Oitavo Prémio Richard H. Driehaus de Arquitectura Clássica, concedido nos Estados Unidos no ano 2010 e promovido pelo grande mecenas norte-americano Richard H. Driehaus através da Escola de Arquitectura da Universidade de Notre Dame de Indiana. Este prémio é considerado como um dos reconhecimentos mais importantes do mundo numa trajetória profissional vinculada à Arquitectura Tradicional e Clássica e à Restauração.
Coincidindo com a entrega do mencionado prémio nos Estados Unidos, Richard H. Driehaus anunciou a criação de um novo prémio em defesa do património urbanístico e das tradições arquitectónicas espanholas, estendido a partir de 2017 ao território português: o Prémio Rafael Manzano de Nova Arquitetura Tradicional.
É, desde 1966, catedrático de História Geral de Arte na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilha, onde deu aulas vários anos, chegando a ser Director-Decano de 1974 a 1978. Tanto em Espanha como no estrangeiro, e deu cursos em distintos países.
Desde 1970 a 1991, inclusivé, foi Director-Conservador dos Reales Alcázares de Sevilha. De 1971 a 1981 presidiu à comissão de obras do Real Patronato de la Alhambra y Generalife, assessorando obras realizadas nesse período que mereceram o Prémio Shiller de Restauração de Monumentos no ano de 1980. Exerceu o cargo de Director-Conservador da antiga cidade califal de Medina Azahara de 1975 a 1985. As suas publicacões sobre Arquitectura medieval e islâmica são tão numerosas como importantes.
É membro permanente de várias instituições académicas espanholas entre as quais se destacam a Real Academia de Bellas Artes de San Fernando, as Reales Academias de la Historia e de Las Bellas Artes de Granada, Córdoba, Cádiz, Málaga, Écija, Toledo e La Coruña, e a Real Academia Sevillana de Buenas Letras. Além do Prêmio Richard H. Driehaus de 2010, recebeu também a Medalha de las Bellas Artes e é Comendador com Comenda da Orden Civil de Alfonso X el Sabio.
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